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Professor Tito Romeu.

sábado, 4 de julho de 2009

Rota das Catedrais contempla Sé de Faro e Sé de Silves

A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) e o Ministério da Cultura assinaram esta Terça-feira, 30 de Junho, um protocolo de cooperação para a implementação do Projecto «Rota das Catedrais». Na cerimónia, realizada na Sé de Lisboa, o ministro da Cultura, José Pinto Ribeiro, disse aos jornalistas que "era indispensável fazer parcerias" para que este património não se degradasse mais. "Queremos projectos de duração e lançar projectos - que por serem um êxito - sejam também semente para fazermos outros" - frisou Pinto Ribeiro.

O acordo de cooperação entrou em vigor ontem (data da assinatura) e vigorará até ao dia 31 de Dezembro de 2013. Em épocas de crise, "só através da reunião das pessoas" se consegue ultrapassar as dificuldades. O projecto é financiado através de fundos nacionais e comunitários. "Iremos concorrer a todos os programas do QREN para a requalificação do território e do património" - adiantou o ministro da cultura. Se o referido Ministério e a Igreja Católica "derem as mãos conseguiremos fazer coisas que serão um instrumento de requalificação" - afirmou.

A representar a Comissão Episcopal da Cultura, Bens Culturais e Comunicações Sociais, D. Carlos Azevedo referiu à Comunicação Social que o protocolo "abriu uma porta e criou esperança". O caminho é fundamental porque "há muito trabalho a fazer nesta área". As parcerias com as forças vivas das regiões são "necessárias para uma obra de tanta envergadura" - apelou o bispo auxiliar de Lisboa.

No acordo de cooperação lê-se que o projecto «Rotas das Catedrais» procura "devolver a estes monumentos uma atenção global e corresponsabilizante, assumindo-se como dinamizador de uma actuação concertada e contratualizada, planeada, criteriosa e exigente, não apenas para acudir a situações de mais evidente degradação, mas sobretudo para alcançar a capacitação dos monumentos, através de uma qualificada intervenção de recuperação e conservação de valores patrimoniais inestimáveis".

Na sua intervenção, o presidente da Conferência Episcopal Portuguesa, D. Jorge Ortiga disse aos presentes - representantes das catedrais portuguesas e autoridades civis - que o acordo "está a materializar e aprofundar o princípio da cooperação que a Concordata - assinada em 2004 - veio sublinhar". E adianta: "a preservação deste património deve ser sempre orientada pela preocupação da excelência".

Assinado pelo ministro da Cultura, José António Pinto Ribeiro, e pelo presidente da CEP, D. Jorge Ortiga, neste acordo estão incluídos os monumentos afectos ao culto católico com o estatuto canónico de Catedral, ou de Concatedral, bem como as antigas Sé de Elvas, Sé Velha de Coimbra e Sé de Silves. "É fundamental apostar na cultura que este património encerra" - salientou o arcebispo de Braga. Na minha linha de ideias, D. Carlos Azevedo completa: "peregrinar em busca da beleza".

A Sé de Lisboa é uma das catedrais envolvidas neste acordo. Na sua «casa», o Patriarca de Lisboa, D. José Policarpo, salientou que uma nação que "não valorize o seu património corre o risco de perder a sua identidade". Ao analisar a realidade actual, o Patriarca de Lisboa afirma que se "fizeram progressos notáveis na legislação". No entanto - acrescenta D. José Policarpo - a "boa legislação não chega" porque "se ela não desencadear processos eficazes acaba por ser apenas um travão e não um elemento dinamizador".

A conservação e a fruição cultural e espiritual serão pólos presentes neste acordo entre o Ministério da Cultura e a Conferência Episcopal Portuguesa. "O património é uma das imagens que leva Portugal aos quatro cantos do mundo" - disse o Patriarca de Lisboa. Ao referir-se à conservação, D. José Policarpo sublinhou: "basta olhar para o exterior desta catedral, mesmo que não queiram ir aos claustros". E acrescenta: "está em risco e é urgente acudir-lhe".
(In agencia ecclesia)

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