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Professor Tito Romeu.

sábado, 27 de junho de 2009

Inscrição nas aulas de Moral


Nota Pastoral: A arte e a alegria de educar

1. O ano lectivo aproxima-se do termo. Anuncia-se já o desejado e merecido tempo de férias. Um ano lectivo significa e implica muito tempo de trabalho realizado, de preocupações sentidas, de horizontes sonhados, de alegrias vividas, de êxitos alcançados e de dificuldades ultrapassadas. A escola é tudo isto. Mas é sobretudo uma comunidade de pessoas que se sentem responsáveis e se sabem participantes num projecto educativo comum. A escola nasceu para abrir caminhos novos ao futuro e para ajudar a ver mais longe. Em cada escola brilha já o amanhecer do amanhã. O dia de cada escola é sempre um acto de fé num mundo melhor. Esta é, por isso, uma hora de gratidão por tanto trabalho aí realizado e por todo o bem que na escola nasce.

2. A escola tem consciência de que não é a primeira, a única, a última ou a exclusiva instância educativa. A família precede, acompanha, continua e prolonga a escola. As instituições locais e a comunidade envolvente são também chamadas a uma complementaridade necessária com a escola para que um projecto educativo devidamente enquadrado e contextualizado se desenhe e se cumpra e para que o bem dos alunos e de todos os intervenientes educativos se realize. Não falta nas nossas escolas espaço aberto e tempo útil dados ao trabalho comum, às iniciativas convergentes e às responsabilidades solidárias entre a escola, a família e a comunidade. O sucesso da acção educativa da escola depende muito deste ambiente de proximidade e de reciprocidade que a família e a comunidade circundante conseguirem criar com a escola e das sinergias que forem capazes de envolver. Nunca faltarão à escola trabalhadores competentes, determinados e confiantes ao serviço de crianças e jovens que merecem o melhor de nós mesmos para que o mundo melhor que todos sonhamos se vá em cada escola construindo. A hora que vivemos é uma hora de esperança.

3. A realização dos exames nacionais, a avaliação do ano que agora termina e a preparação do novo ano que desde já se avizinha ocupam por inteiro a vida escolar nestes dias. É este, por isso, o tempo natural das novas matrículas. Tem todo o sentido, assim, convidar pais e alunos a reflectir sobre a escola que escolhem e sobre o projecto curricular que desejam. A disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica (E.M.R.C.) insere-se neste contexto da opção a fazer, já que, de acordo com a legislação em vigor, se trata de uma disciplina de oferta obrigatória e de escolha facultativa. A E.M.R.C. confere à oferta curricular um contributo essencial de formação no quadro da educação integral. Pautada pelos valores cristãos e radicada na matriz cultural do povo que somos, esta disciplina traduz em formas vivas e participadas a afirmação necessária da nossa memória e da nossa cultura e centra na dignidade da pessoa humana a raiz sólida da sociedade justa, solidária e fraterna que queremos construir. Não esqueço o bem que aos professores de E.M.R.C. se deve na vida dos alunos, das suas famílias, da comunidade escolar e da sociedade em geral. Quem ignora o contributo essencial que deles recebe a escola em ordem à dinamização dos seus projectos e à consecução dos seus objectivos? Ninguém os levará a abdicar dos seus direitos e nada os fará esquecer os seus deveres. Sempre ao serviço da escola e para bem dos alunos. São os alunos a razão de ser da escola e a motivação essencial dos seus agentes educativos. Os professores de E.M.R.C. cultivam, a exemplo de todos os outros, de modo feliz e com espírito generoso a arte e a alegria de educar. Que o tempo de férias a todos ofereça oportunidade do merecido prémio e do necessário descanso e a todos igualmente prepare para o novo ano de trabalho que a seguir começa. Boas férias.

Aveiro, 23 de Junho de 2009

+ António Francisco dos Santos, Bispo de Aveiro

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