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Professor Tito Romeu.

quarta-feira, 22 de abril de 2009

Dia da Terra


Assinala-se hoje o Dia da Terra, criado em 1970, com iniciativas em centenas de países destinados a chamar a atenção para a importância da preservação do ambiente.

O Vaticano e o próprio Papa têm tido várias intervenções em favor de uma “economia verde” e do respeito pelo meio ambiente, traduzidas em gestos práticos.

A reciclagem, por exemplo, é já uma realidade implantada no Vaticano: um ano após o início da recolha diferenciada de lixo no pequeno Estado, 42% dos contentores para os resíduos são destinados a materiais recicláveis.

Esta realidade confirma o crescimento da preocupação ecológica no Vaticano, particularmente visível no complexo fotovoltaico que foi instalado em 2008 no tecto da sala Paulo VI: dos quase 5 mil metros quadrados de superfície da cobertura, cerca de 2 mil foram substituídos por painéis solares, enquanto que o restante é utilizado como tela para aumentar a quantidade de energia captada.

O desafio é que o Estado da Cidade do Vaticano seja o primeiro na Europa a cumprir os objectivos europeus, que prevêem que até 2020 se obtenham de fontes renováveis pelo menos 20% da energia consumida.

O Vaticano quer construir a maior central solar da Europa, que ficará localizada nos arredores de Santa Maria di Galeria, onde se situam as torres e antenas de transmissão da Rádio Vaticano. O orçamento inicial da obra é de 500 milhões de euros.

Outro sinal da preocupação ecológica é o facto de o próprio Estado da Cidade do Vaticano ter sido o primeiro a chegar ao objectivo de “emissões zero” de carbono, com a criação, em 2007, de uma zona florestal em território húngaro.

Do Papa e dos seus colaboradores têm chegado diversos apelos em favor de uma economia sustentável e respeitadora do ambiente, em defesa do acesso universal à água como um direito humano e mesmo na promoção de um turismo mais ecológico.

O recente Compêndio da Doutrina Social da Igreja apresenta uma série de números dedicados a este tema. No ponto 481 pode ler-se que “os actuais problemas ecológicos, de carácter planetário, apenas podem ser eficazmente enfrentados através de uma cooperação internacional capaz de garantir uma maior coordenação do uso dos recursos da terra”.

Mais à frente, é referido que “os graves problemas ecológicos exigem uma efectiva mudança de mentalidade que induza a adoptar novos estilos de vida”.

(Agencia ecclesia)

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